terça-feira, 1 de agosto de 2017

Reportagem especial

União pela sobrevivência: os novos caminhos do Underground


Integrantes da cena falam sobre o passado, o futuro e o presente da música independente

Crise. A palavra é comum nas editorias de veículos de comunicação e rodas de conversa sobre economia ou política. Mas ultimamente o termo é, também, cada vez mais frequente quando o assunto é cultura. Ou contracultura. Dentro de um cenário onde determinados gêneros musicais ganham espaço e ofuscam outros, há quem diga que os circuitos de rock and roll perderam força. A cena já não é como nos anos 1980 ou 90, quando o rock desfrutava da hegemonia da grande mídia e ocupava parte significativa do mainstream. Por outro lado, muitos grupos enxergam, nos novos meios de produção e divulgação da música, oportunidades de ir aonde bandas do passado não conseguiram. 

As opiniões sobre a suposta crise são divergentes. O fato é que o underground não é mais o mesmo. Se a cena corre o risco de se perder ou se desconfigurar, é consenso entre os artistas que é preciso recuperá-la e renovar a sua logística. Como fazer isso? Os modos propostos divergem, mas há um grande coro pelo fim da competição entre grupos, e uma nova união das bandas independentes. Tudo começa por entender o que é, de fato, o underground e como ele irá sobreviver.



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