As melhores matérias estão sinalizadas com ** e ***
Marcadores
Artigos Científicos
(1)
Capacitações
(1)
Capas
(1)
Colunas
(10)
Notícias
(5)
Portfólio
(12)
Prêmios
(3)
Releases
(1)
Reportagens
(7)
Trabalhos em Áudio
(3)
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
ELEIÇÕES 2016: São Leopoldo - Quem patrocina a campanha dos prefeituráveis
Conheça os cidadãos que mais contribuíram financeiramente para as campanhas dos candidatos à prefeitura da cidade
As eleições de 2016 são as primeiras em que está proibida a doação por parte de empresas. A alteração na lei eleitoral trouxe, além das novas regras para arrecadação, modificações nas diretrizes para propaganda, horário eleitoral e debates. A partir deste ano, o financiamento das campanhas só pode vir de pessoas físicas, recursos próprios do candidato ou do fundo partidário. Por meio de dados disponibilizados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - http://www.tse.jus.br/ -, identificou-se os cidadãos que mais contribuíram financeiramente para as campanhas de Ary Vanazzi (PT), Chico (PP), Dr. Carlos Szulcsewski (PSD), Dr. Moacir (PSDB), Professor Célio (PSOL) e Professor Nado (PDT). A partir disso, foram elencados os cinco maiores contribuintes entre as seis candidaturas.
Aníbal Moacir da Silva, o Dr Moacir, é dono da segunda candidatura que mais arrecadou até agora, com 55 mil reais. O candidato à reeleição é o maior acionista de sua própria campanha, tendo investido 21 mil reais. Esse montante é o maior registrado, dentre todos os candidatos, oriundos de pessoas físicas. O dinheiro foi computado, para o candidato do PSDB, por meio de transferência eletrônica em uma doação única no dia 25 de agosto.
O segundo maior doador é Ricardo Rotenberg que contribuiu, no dia 9 de setembro, com 20 mil reais para a campanha de Ronaldo Teixeira da Silva, o Professor Nado - candidatura com a terceira maior arrecadação: R$41.670,36. O valor é maior, inclusive, do que o doado pela Direção Nacional do PDT (R$ 16.100,00) e pela Direção Municipal/Comissão Provisória (R$ 3.570,36) do partido.
Valdir Farias de Mattos realizou, no dia 2 de setembro, uma transferência eletrônica no valor de 15 mil reais para apoiar o candidato Dr. Carlos Szulcsewski do PSD. Desta forma, Valdir tornou-se o terceiro maior doador, dentre todas as campanhas à prefeitura de São Leopoldo, em 2016. Vale ressaltar que a candidatura do Dr. Carlos recebeu apenas mais uma única doação, também de pessoa física, no valor de 722 reais. De acordo com as informações divulgadas por intermédio do site do TSE, o candidato do PSD não recebeu, até o momento, nenhum aporte financeiro de sua sigla. Totalizando R$15.722,00, é a candidatura que menos arrecadou. A chapa do PSD só fica à frente da liderada pelo PSOL, do Professor Célio - indeferida com recurso e, portanto, sem nenhuma doação computada.
Os quarto e o quinto maiores doadores únicos das campanhas deste ano são adeptos da chapa do PSDB. A candidatura do atual prefeito, Dr Moacir, recebeu 7 mil reais, no dia 2 de setembro, de Ari Borges dos Santos e 5 mil reais, também no dia 2, de Guilherme Werner Magro.
Dentre os concorrentes à ocupar a cadeira de líder máximo do Executivo capilé, o que está mais bem sustentado financeiramente é Ary Vanazzi. O petista tenta retornar à prefeitura municipal com a campanha mais cara até aqui: R$97.640,00. No entanto, se observarmos os maiores doadores únicos Vanazzi tem apenas o quinto maior doador (num empate técnico com Guilherme Magro, apoiador de Dr Moacir). José Eri Osório de Medeiros transferiu 5 mil reais no dia 6 deste mês. José Eri é o maior contribuinte único de Vanazzi porém não é responsável pela maior contribuição. O Diretório Estadual/Distrital do PT injetou 50 mil reais na chapa do ex-prefeito (2005-2012) e atual candidato.
O candidato Chico (PP) não obteve nenhum doador que atinja os 5 mil reais. Dos R$ 17 mil registrados até o momento, 14 vem do Diretório Municipal/Comissão Provisória e os outros 3 mil de uma pessoa física.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Segurança e resultados do Ideb 2015 pautam reunião de diretores
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) recebeu, nesta quarta-feira, 14, os diretores das escolas da Rede Municipal de Ensino (RME) para uma reunião onde foram abordados os resultados do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2015 – O Ideb, realizado a cada dois anos, sintetiza dois conceitos para avaliar a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática – e ações relativas à prevenção e resolução de conflitos no ambiente escolar. O encontro de diretores versou ainda sobre questões de segurança pública.
Quanto à classificação no Ideb, o município de Porto Alegre atingiu a nota 4,6 nos anos iniciais e 3,8 nos anos finais (o indicador é gerado a partir da multiplicação da nota do aprendizado pelo fluxo escolar). O valor do indicador do fluxo escolar obtido pelo município foi de 0,87 nos anos iniciais (de cada 100 alunos 13 não são aprovados) e de 0,8 nos anos finais (de cada 100 alunos 20 não são aprovados). Quanto ao indicador de aprendizado, a nota – referente ao desempenho dos alunos em Português e Matemática, avaliado por meio da Prova Brasil – atingiu 5,31 nos anos iniciais e 4,69 nos finais.
Cleci Jurach, secretária municipal de Educação, avaliou os resultados. “Vem ocorrendo um crescimento lento e gradual. Infelizmente não atingimos a meta estabelecida para o município que seria a nota 5 nos anos iniciais e 4,5 nos finais. No entanto, quem trabalha com educação e conhece os desafios da nossa realidade sabe que os índices atingidos são uma vitória”, salientou. A meta projetada para a Rede Municipal em 2017, data em que sai a próxima classificação do Ideb, é de 5,6 para os anos iniciais e 4,7 para os finais.
Outra pauta debatida foi a questão da segurança interna e externa das instituições escolares. Estiveram presentes as coordenadorias da Assessoria Técnica e Articulação em Redes (Atar) e da Diretoria de Recursos Humanos (DRH) – setores da Smed responsáveis por auxiliar na resolução de conflitos e situações de crise dentro das escolas. De acordo com Cleci, é preciso fortalecer o psicológico dos professores. “Os profissionais de educação precisam saber como agir nas horas de pânico e estar aptos a lidar com situações de violência”, destacou. Conversou-se ainda, sobre o projeto intersetorial Galera Curtição, presente em 26 escolas da rede, que visa à conversação e conscientização para prevenir casos de violência nos educandários. Os diretores fizeram relatos, deram sugestões e encaminharam as demandas da área de segurança existentes dentro e fora das unidades escolares pelas quais são responsáveis.
Assinar:
Postagens (Atom)