"Com 30 mil cabeças de gado roubadas só no primeiro semestre de 2016 e um prejuízo que pode ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões, o abigeato e o roubo de carne vem assustando o Rio Grande do Sul. Descubra porque alguns pecuaristas estão desistindo de suas criações e como o poder público, em meio a um caos na segurança, está reagindo."
Entenda os métodos mais utilizados pelos criminosos e como as quadrilhas agem. Saiba como o estado vem se mobilizando para enfrentar esse problema.
Conheça o caso do pecuarista José Roberto Vweidriker, cujos bois estão sendo roubados, de barco, pelo rio Gravataí. Só no verão passado, ele teve 60 animais furtados, um prejuízo de R$ 120 mil;
A administradora Kátia de Oliveira enfrenta o problema há 20 anos e já teve 12 mil metros de arame roubados em uma noite. Agora ela investe em segurança privada para tentar evitar os prejuízos;
Já o fazendeiro Flávio Azeredo teve a maior perda na sua vaquinha de estimação, a Gardênia, que foi furtada junto de outros animais na noite em que ele perdeu R$ 8 mil;
Confira os relatos do secretário executivo do Comitê de Combate ao Abigeato, Tenente-Coronel da Brigada Militar, César Augusto Pereira da Silva - ele explica a criação e a funcionalidade da comissão que integra cinco secretarias estaduais;
De Zilmar Moussalle, diretor executivo do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (Sicadergs) - ele comentou como e porquê o crime vem crescendo assustadoramente. Abordou, ainda, as ações realizadas, em parceria com Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, desde o primeiro semestre de 2016;
De Fábio Avancini Rodrigues, vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) que alega, sobre o abigeato: "É uma atividade prejudicial tanto economicamente quanto pela questão sanitária (...) Um fator importante que põe em risco a saúde da população";
Da médica veterinária Rosane Colares, que trabalha no serviço de Educação Sanitária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) - falando sobre a formação dos servidores públicos para o enfrentamento da situação;
E da chefe da Vigilância Sanitária de Montenegro, Silvana Schons, que explica como é feita a fiscalização das carnes nos municípios. Silvana alerta os consumidores para as doenças causadas pela carne sem procedência e/ou má conservada e conta um pouco sobre a operação “Fiscalização Integrada” que já recolheu mais de uma tonelada de carne do comércio.
Completa a matéria uma entrevista com o delegado Adriano de Jesus Linhares Rodrigues, líder da força-tarefa para o combate ao abigeato. Encabeçada pela Polícia Civil e sediada na Delegacia de Rosário do Sul. Até o momento foram presas 45 pessoas envolvidas no furto e na receptação.
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